quarta-feira, 19 de março de 2014

Dor... amor


Dói o afastamento de uma filha...
Dói ela não nos ligar mais vezes...
Dói sentir que está tão afastada de nós...
Mas será que fizemos o suficiente para ela saber o quanto a amamos???
Não podemos estar distantes... passar seis meses sem a ver e esperar que dê pulos quando resolvemos ir buscá-la para almoçar e a trazemos passadas três horas...
Não podemos passar anos e anos a ser apenas quem a vai buscar para almoçar...um cinema... e a devolvemos novamente...não podemos querer ser comodista, durante anos e anos e esperar que ao chrgar o dia do Pai ou da Mãe, ela corra para o telefone para nos desejar um dia feliz...
Quando os filhos crescem, achamos que já não precisam de nós... alguns não precisam...mas é nossa obrigação não esperar que nos peçam ajuda... é nossa obrigação conhecer-lhes a voz e saber quando não estão bem...
Não falo de ajuda monetária...falo de amor, carinho, compreensão...
E depois como Pais há pequenas coisas que magoam e outras que nos envaidecem... Mas temos o dever de saber e nunca esquecer... somos Pais e eles nunca pediram para nascer...
Se nos ligam e percebem que falamos com eles rapidamente...tipo a despachar... eles sentem... e quando acontece, uma e outra vez...eles desistem de nós... Quando sentem que talvez sejam um peso... eles desistem de nós...
Claro que também há filhos que não merecem tanto amor...
Há filhos que tratam mal e achincalham os Pais nunca lhes dando o devido valor...
E há pais e Pais...
Devemos amar como se não houvesse amanhã e devemos dizê-lo...
Eu sou rebelde...mau feitio... mas amo como se não houvesse amanhã... e digo à minha Filha :
Amo-te!
E tu??? Quantas vezes já lhe disseste que a amavas??? 


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